Mergulho na memória da cidade com visita à Biblioteca Municipal Félix Araújo
Essa atividade dialoga diretamente com uma iniciativa maior que tem ocupado o centro das atenções na cidade: o projeto Acervo Digital, fruto de uma parceria entre a Prefeitura de Campina Grande (por meio da Seplan) e o Centro Universitário Unifacisa, que vem promovendo a digitalização de plantas, mapas e projetos históricos da cidade. A digitalização preserva documentos datados desde a década de 1940 e tornará acessíveis ao público arquivos fundamentais para compreender o desenvolvimento urbano da nossa Rainha da Borborema, disponibilizando-os posteriormente no Observatório de Campina Grande. Esse trabalho de resgate e preservação amplia a possibilidade de diálogo entre a escola e a cidade, permitindo que nossas crianças, hoje leitoras e curiosas, conheçam os registros que ajudam a contar a história do lugar onde vivem.
Ter contato direto com acervos, mapas e narrativas locais permite aos estudantes compreenderem que a cidade também é um livro – feito de projetos, plantas, decisões e pessoas. Nessa visita, os pequenos puderam tocar, ver e ouvir fragmentos desse livro vivo: percorrer estantes, descobrir livros infantojuvenis e escutar, com atenção, a narrativa sobre como nosso entorno foi se transformando ao longo das décadas. Para muitas crianças, foi a primeira vez em uma biblioteca municipal; para todas, foi uma experiência de pertencimento.
A ação também cumpriu um papel pedagógico muito claro: integrar alfabetização e letramento às práticas culturais da cidade. Ao aproximar a sala de leitura do registro histórico e da memória urbana, reforçamos que aprender letras e formar leitores passa também por conhecer lugares, arquivos e projetos que contam quem somos. Tudo isso é também aprendizagem criativa: uma vivência que complementa outras iniciativas do clubinho, mostrando que cultura, ciência e tecnologia dialogam entre si quando o objetivo é formar sujeitos críticos e criativos.
Uma tarde inesquecível, que só foi possível graças ao “Tio” Daniel Celegatti e aos parceiros da Unifacisa. Mais que um convite para uma visita, foi uma poderosa demonstração do que acontece quando escola e cidade se encontram: a criação de pontes para futuros cheios de sentido.
Voltamos com as mochilas leves e o repertório aumentado – e com a certeza de que ações como essa alimentam o desejo de saber mais sobre quem somos e onde vivemos!
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