“Pequenas Crianças & Grandes Negócios” numa manhã de Educação Financeira e Empreendedorismo na prática

Em tempos em que economizar um real ou empreender uma ideia podem parecer conceitos distantes da infância, o educo.work faz questão de mostrar o caminho contrário: crianças aprendendo finanças, negócios e, ao mesmo tempo, solidariedade desde cedo. Foi com esse espírito que nos sentimos tão à vontade de trabalhar junto ao Programa Dei Valor – iniciativa da Rede Municipal de Ensino de Campina Grande que integra Educação Financeira ao currículo do Ensino Fundamental, usando metodologias ativas, gamificação e tecnologia para transformar saber em fazer.

E foi neste cenário que surgiu uma ação fantástica, idealizada pelo empreendedor campinense Geraldo Marinho  carinhosamente chamado de Tio Gera  que nos fez um convite de parceria irrecusável e cujo resultado fala por si.

Tio Gera uniu a Fazenda do Sol, a Casa da Criança João Moura, a RiHappy e o nosso clubinho para dar vida ao projeto “Pequenas Crianças & Grandes Negócios”, numa ação em que os pequenos viraram mini-empresários: negociando fornecedores, definindo preços e vendendo biscoitos e doce de leite ao público e aprendendo na prática sobre lucro, negociação e gestão de custos e, ainda, arrecadando brinquedos para doação. Foi finanças com propósito e negócios com coração.

Essa ação também convergiu com nosso trabalho em Propriedade Intelectual  reconhecido no ano passado com o II Prémio PI nas Escolas, do INPI, do qual fomos vitoriosos na categoria “criatividade”, formação “inicial”, regional “norte” (que engloba todos os estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste) –, reforçando que criar, empreender e valorizar ideias são habilidades de todos os tempos.

Meninas e meninos que até ontem organizavam frações ou liam gráficos agora negociam quantidades, calculam margens e distribuem sorrisos. São vivências que extrapolam as páginas dos livros: lições de vida. Ao aprenderem a empreender, entendem que o dinheiro tem função, que o mercado tem ética e que cada inovação  seja um biscoito ou uma história  carrega valor.

Quando discutimos autoria, marca, produto ou custo, estamos falando de reconhecimento de quem fez, de quem propôs, de quem ousou imaginar.

2025 está sendo um ano de profundo impacto em nossas ação, que vão além das transações de hoje. Nossos pequenos estão vendo suas ideias sendo transformadas em artefatos palpáveis (de livros próprios a produtos vendidos), construindo, assim, autoestima, desenvolvendo protagonismo e posicionando-se como agentes atuantes no mundo. Elas aprendem a ver oportunidades onde antes só havia rotina e reconhecem que o lugar de autor/criador de ideias não está reservado aos adultos.

A educação financeira, quando aliada à criatividade e à cidadania, ensina que aprender é arriscar, errar, ajustar, reinventar!

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