Robótica, programação, literatura e nossa cara de Campina

Depois de um mês inteiro de outubro cheio de saídas, visitas e experiências marcantes, nosso clubinho voltou hoje ao nosso “habitat natural”, para uma manhã de pura concentração, curiosidade e alegria: retomamos nossas atividades com o ECO20 que recebemos da Robokit, integrando agora suas possibilidades mecânicas e eletrônicas ao pensamento computacional com placa micro:bit, em uma proposta que uniu robótica, programação e imaginação.

Um desafio com um propósito muito especial: construir o nosso mascote, o simpático robozinho “Tony”, que será o xodó de uma atividade de quinta-feira que vem, quando receberemos, em mais uma ação junto à a FLIC – Feira Literária de Campina Grande, o pessoal do Projeto Anti-horário do Curso de Jornalismo da UEPB – Universidade Estadual da Paraíba, autores do livro “Alô, Campina Grande: Riqueza e Diversidade Cultural na Rainha da Borborema”.

Tony terá um papel importante no evento: será o condutor das perguntas de uma atividade interativa que envolverá toda a escola. Com base nos capítulos e temas do livro, as perguntas serão sorteadas e exibidas no visor do micro:bit, transformando o aprendizado em um verdadeiro jogo literário.

Tudo foi pensado para que literatura, tecnologia e criatividade se encontrem de forma lúdica e significativa. É a cultura maker ganhando sotaque regional, com direito até a trilha sonora especial: ao toque do nosso buzzer, ecoará o refrão de “Alô, alô, minha Campina Grande, quem te viu e quem te vê não te conhece mais”, um verdadeiro hino à memória e à identidade da nossa cidade.

Mais que o aspecto festivo e tecnológico, vale destacar como essa multiplicidade de atividades – leitura, escrita, programação, montagem mecânica, som e performance – dá um tempero especial à Aprendizagem Criativa dos nossos pequenos. Quando a criança transita entre linguagens (visual, verbal, sonoro e digital) e práticas (mão na massa, experimentação, dramatização), ela não só acumula conhecimentos: transforma-os em repertório vivo. Essa convergência favorece o pensamento crítico, amplia modos de expressão e fortalece a transferibilidade do saber. Enfim, o que se aprende numa oficina de robótica passa a servir de ferramenta para contar uma história, e o exercício da escrita alimenta boas ideias para um projeto técnico.

Além disso, a diversidade de estímulos aumenta o engajamento, respeita diferentes estilos de aprendizagem e oferece múltiplas maneiras de cada criança se reconhecer como autora, inventora e cidadã. É por isso que, encontros como o de hoje, mais do que uma oficina, reforçam o que sempre simbolizou o espírito do nosso clubinho: conectar saberes, integrar áreas e mostrar que a criatividade é o caminho para transformar conhecimento em experiência e emoção.

E quanto ao Tony? “Onde vive? Do que se alimenta? O que faz?”

Ah, isso ainda vai ficar guardado por mais alguns dias. Nosso mascote já tem rosto, voz e personalidade, mas só na quinta-feira, durante a culminância do Projeto Leitura Viva, é que ele vai se apresentar por inteiro.

Haverá surpresa sonora, “sorteios” no visor do micro:bit e uma interação pensada para que cada criança se sinta parte da história e não apenas espectadora. Promessa de risos, descobertas e daquele momento coletivo que a gente não vai esquecer.

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