Por trás dos nossos SuperAutores: um projeto de criatividade, pertencimento e legado

A escrita transforma. Ela organiza ideias, guarda memórias, dá nome a sentimentos e, acima de tudo, abre espaço para que cada voz seja ouvida. Foi com essa crença que onze de nossos pequenos fazedores embarcaram em uma jornada singular: a criação de seus próprios livrinhos autorais!

O iniciativa começou como um convite à experimentação, como mais uma de nossas habituais ações direcionadas à Propriedade Intelectual – dentro da proposta do “PI nas Escola”, da qual já fomos, inclusive, premiados – mas rapidamente se tornou uma experiência profunda de escrita criativa. A metodologia do SuperAutor orientou o processo, oferecendo etapas claras para planejar, produzir e organizar textos e ilustrações – ferramentas que deram autonomia às crianças e transformaram rascunhos em narrativas com identidade.

Nosso personagem central foi um “robozinho” e, em torno dele, brotaram páginas cheias de originalidade, pertencimento e protagonismo. O resultado é claro: histórias que têm identidade, afeto e a assinatura de seus autores mirins.

Uma característica marcante deste projeto foi a convergência entre o artesanal e o tecnológico: mãos que desenham, lápis que traçam e folhas repletas de rascunhos coexistiram com recursos digitais usados para lapidar e agilizar etapas técnicas.

A inteligência artificial entrou apenas como ferramenta de finalização – e somente isso –, atuando a serviço das ideias das crianças, e não o contrário.

Foi esse equilíbrio entre “mãos e bits” que nos permitiu manter a autenticidade de cada voz, ao mesmo tempo em que garantimos qualidade editorial e prontidão para impressão – sim, cada criança terá seu exemplar impresso, num gesto de generosidade de Félix Araújo Neto e de sua família.

A participação do neto do patrono de nossa EMEF Félix Araújo tem um significado que ultrapassa o aspecto material: simboliza a continuidade de um legado educacional e cultural de uma das mais importantes personalidades históricas de Campina Grande e da Paraíba. Ao abraçar este projeto, a família Araújo reafirma valores de compromisso com a educação, com o respeito e com o futuro das crianças – e envia às nossas autoras e autores a mensagem mais forte que existe: “suas histórias nos importam”.

Para todas e todos, ver suas histórias sair do papel e virar um livro foi uma experiência formadora e inesquecível. A escrita criativa aqui cumpriu seu papel pedagógico: estimulou imaginação, estruturação narrativa, pensamento crítico e autonomia. Mais do que produzir textos, todos experimentaram o protagonismo autoral e perceberam que suas ideias têm valor social e que o educo.work é, também, um lugar de produção cultural.

Os e-books já estão disponíveis para leitura e podem ser acessados pelos links abaixo. Guardamos, no entanto, uma surpresa: em breve entregaremos as versões impressas em um encontro especial – um momento de celebração pública que certamente ficará gravado na memória das famílias e do nosso clubinho.

• “O Robô Matemática e sua Calculadora de Pote”, de Alycia Victória Costa da Silva
• “Meu Robô Favorito”, de Anderson Bruno Bezerra da Silva Junior
• “Um Robô Criativo”, de Anna Cecília Alves de Quiroz Batista
• “Meu Robô Mágico e Inteligente”, de Anna Luíza Ferreira Alves
• “O Robô e a Menina”, de Emanuelly Vitória da Silva Alves
• “Meu Super Robô Alegre”, de Júlia Gabrielly Araújo Lima
• “Amizade de Robôs”, de Maria Alluska dos Santos Lima
• “A Vida de uma Menina, um Robô e um Mistério”, de Maria Vitória Silva Borges
• “A História do Robozim e o Menino”, de Otavio França de Aquino Leite
• “Um Acontecimento que Virou Amizade”, de Thayná Evellyn Luna da Silva
• “O Robô Viajante”, de Théo Eduardo Menezes

A cada visita e leitura, convidamos você a pensar: por que este projeto importa?

• Porque dá às crianças a oportunidade de se sentirem autoras e autores, com voz ativa na construção do conhecimento;
• Porque a escrita criativa desperta imaginação, senso crítico e autonomia;
• Porque ver suas histórias transformadas em livros reforça o sentido de pertencimento: cada aluno entende que sua narrativa tem valor, que sua voz importa;
• Porque mostra, de forma concreta, que a escola é espaço de produção cultural, não apenas de repetição de conteúdos.